quinta-feira, 5 de julho de 2012

Novos caminhos

Aconteceram muitas coisas durante este periodo. Coisas tristes, que ao olhar agora para trás vejo que eram necessárias de serem vividas. A ruptura não foi fácil. Apesar de pensada. Levaste de mim um terço da minha vida. A libertação, o desabituar de te ter por perto foi complicado. E, quando te vi com ela, sofri. Mas, sofri mais, quando vi o teu carro à porta dela, ia eu a caminho do trabalho e por azar... o teu carro não dá nada nas vistas. Aí, morri! Chorei... Sofri... Gritei... Mas acreditei que era o que eu precisava para me libertar de ti. De qualquer pensamento que eu pudesse ter ou de qualquer vontade ou estupidez natural que me fizesse voltar atrás! Não. Eu tomei a minha decisão. Eu quero continuar a viver, quero amar e ser amada. Não me fizeste perder o gosto pela vida. Tiraste-me tudo menos isso. A minha alegria, os meus amigos, a música e a minha essência continuam comigo. Morri... mas renasci! Sou eu. Livre e feliz. Foi necessário o luto! Mas agora peço-te que, quando a saudade te bater à porta que fiques, apenas, com as recordações, que não me procures e não te faças notar. Pois não há nada melhor do que o não ver, não procurar. Isso só te faz sofrer... Gostei demais de ti. Amei-te mais do que a mim. Mas agora a minha vida é outra! Estou noutro nível. I'm on my way...

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