sábado, 18 de agosto de 2012

oh life

Nem sei como começar... mas deixei entrar dentro de mim um sentimento estranho. Pena. E é horrível. Apanhaste-me numa fase em que estou bem comigo, capaz de superar qualquer prova. E, tu foste mais uma. Mas não consigo deixar de te ver como um palhaço. Sim, um palhaço pobre que tenta tapar o sufoco em que vive. Que ri e tenta disfarçar a sua tristeza. Uma pessoa, tão igual a tantas outras, que apenas vive de uma fotografia... a tua vida parece tão perfeita, não é? Se fosse, nem deixarias outra pessoa entrar. Não há espaços para terceiros numa pessoa resolvida! Não te enganarias a ti próprio, não criavas ilusões. Não passas de um animal selvagem preso numa jaula de um circo. Estás habituado a essa vida, às tuas quatro paredes, à tua prestação da casa... e nunca vais sair dela. Mas acredita (eu acredito) que um dia tu vais querer ser livre. Um dia... e espero que não seja tarde demais para ti. Que não estejas velho e que ainda tenhas coragem para sair dessa vida. Que tenhas coragem para viver livre. Porque não existe nada pior do que um cobarde. E é o que tu és. Um cobarde. E eu... tenho pena.


P.S. - não conseguiste apaixonar-me por ti, apenas fizeste com que eu não te queira.

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